6 motivos para ver série sobre assassinato de Daniella Perez

Luiz Prisco

Em dezembro de 1992, o Brasil vivia um período conturbado na política. Mas, o que parou o país foi o assassinato da atriz Daniella Perez, aos 22 anos

Quase trinta anos após o crime, a HBO Max lança a série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, nesta quinta (21/7). A produção revive o caso que chocou o país

O Metrópoles já assistiu à produção e conta para você 6 motivos que tornam Pacto Brutal, um dos principais lançamentos do ano na HBO Max

1. Reconstituição

Mesmo que tenha parado o país, o assassinato de Daniella Perez ocorreu em um mundo pré-internet. Por isso, era difícil encontrar os registros do caso. O documentário revisita o crime e traz ótimo trabalho de pesquisa, com imagens e reportagens da época

2. Glória Perez abre o coração

Consagrada autora de novelas, a roteirista, no ano do crime, estava retornando à Globo. Assinando sua primeira novela das 21h, De Corpo e Alma, Glória Perez trabalhava ao lado da filha, que vivia a personagem Yasmim, no folhetim

No documentário, Glória Perez abre o coração e dá um depoimento emocionante sobre o crime que vitimou sua filha. Ela fala que uma parte dela morreu junto de Daniella, mas, mesmo assim, conseguiu encontrar forças para terminar os capítulos

3. Momento de fúria

Raul Gazolla, à época, tinha recém-casado com Daniella Perez. O ator foi um dos primeiros a saber da morte da esposa, ainda na delegacia – no local, ele cruzou com Guilherme de Pádua, que foi prestar solidariedade

Porém, durante o enterro, ele foi avisado de que o assassino seria Guilherme de Pádua, companheiro de Daniella na novela De Corpo e Alma. Enfurecido, Gazolla quebrou a capela e queria vingança contra o criminoso

4. Quem tem voz?

Tatiana Issa e Guto Barra, diretores do documentário, fizeram uma escolha em Pacto Brutal. Guilherme de Pádua, assassino da atriz, não é ouvido na produção: apenas a versão da vítima e de sua família é contada na série da HBO Max

Guilherme de Pádua, atualmente, atua como pastor evangélico. Paula Thomaz, a outra assassina, se formou em direito e mudou o nome para Paula Nogueira Peixoto

5. Detalhes assustadores

O promotor do caso, José Muiños Piñeiro Filho, relembrou que Guilherme de Pádua queria mostrar o pênis para os investigadores. Segundo o criminoso, por ter o nome de Paula tatuado no órgão genital, ele alegava ter matado Daniella por amor à esposa

Em uma das versões dada para justificar o crime, Pádua disse que era assediado por Daniella e, por isso, cometeu o crime

6. Livro à vista

A Editora Record lançará , ainda em 2022, o livro Daniella Perez: Biografia, Crime e Justiça, de Bernardo Braga Pasqualette (Me Esqueçam). "Foi um crime que marcou a nossa geração", garante o autor

TEXTO:
Luiz Prisco

Imagens: Reprodução