Relembre a história de Daniella Perez, que virou série na HBO Max

Juliana Barbosa

Em 28 de dezembro de 1992, um crime brutal parou o Brasil. A atriz Daniella Perez, filha da escritora Gloria Perez, foi encontrada morta em um matagal do Rio de Janeiro com 18 perfurações no corpo

O assassinato da atriz, chamada de "namoradinha do Brasil", ganhou ainda mais repercussão quando a polícia chegou até Guilherme de Pádua e sua esposa na época, Paula Thomaz, como responsáveis pelo crime

Guilherme, hoje pastor e youtuber, atuava com Daniella na novela De Corpo e Alma, escrita por Gloria Perez. A jovem de 22 anos fazia Yasmin, par romântico de Bira, vivido por Pádua

Cerca de 30 anos depois, o crime voltou a ganhar repercussão com o lançamento do documentário Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da HBO Max

A trama aborda os motivos para o assassinato da atriz e faz uma viagem no tempo desde o início da carreira da namoradinha do Brasil até o dia de sua morte

A produção conta com depoimentos de pessoas próximas à atriz, incluindo: Raul Gazolla, viúvo de Daniella; Rodrigo Perez, irmão da atriz; a própria Gloria Perez; e outros

Consagrada autora de novelas, Gloria abre o coração e dá um depoimento emocionante sobre o crime. Além disso, a produção apresenta detalhes ainda não revelados sobre o caso e depoimentos fortes dos amigos e familiares da atriz

Tatiana Issa e Guto Barra, diretores do documentário, decidiram não colher o depoimento de Pádua. O ex-ator alega que era assediado por Daniella e, por isso, cometeu o crime

A Justiça, por sua vez, indica que o ex-ator ficou inseguro após perceber que o personagem dele na novela não estaria presente em dois capítulos. Ele acreditou que Daniella havia contado sobre as investidas dele para a mãe, que tentou prejudicar sua carreira

O ator arquitetou então o assassinato da jovem com a ajuda da esposa, que sentia muito ciúme de Daniella, por conta das cenas entre Guilherme e a atriz na novela De Corpo e Alma

Pádua e Paula foram condenados a 20 anos de prisão por homicídio qualificado. Hoje, ele virou pastor da Igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte. Ela se formou em direito e trocou seu nome para Paula Nogueira Peixoto

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Juliana Barbosa

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