Um estudo feito nos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA mostrou que o consumo regular de ameixas secas levou ao aumento da densidade mineral óssea na coluna e quadril de mulheres na pós-menopausa.
As propriedades benéficas são atribuídas à combinação de vários nutrientes que ajudam na composição óssea de pessoas mais propensas a ter osteoporose.
Do ponto de vista nutricional, incluir ameixas secas na rotina alimentar pode trazer ganhos concretos para a saúde óssea, especialmente em pessoas com deficiência nutricional, como a pós-menopausa.
O nutricionista Fernando de Castro conta que a fruta é rica em fibras solúveis e insolúveis; sorbitol; vitamina K que ativa proteínas como a osteocalcina, essencial para fixar cálcio na matriz óssea.
Ela tem também vitamina A (na forma de betacaroteno); potássio e magnésio, que favorecem a mineralização e neutraliza acidez; além de compostos fenólicos como ácido clorogênico.
"Também fornece pequenas quantidades de ferro, zinco, vitaminas do complexo B e antioxidantes com ação anti-inflamatória”, afirma Castro.
Alguns produtos, quando submetidos à técnica de secagem e desidratação, conservam intactas suas características físicas e nutritivas.
O processo representa uma forma viável de conservação de alimentos para consumo humano. Porém, os alimentos como a ameixa devem ser consumidos com cautela.
A ameixa desidratada é mais calórica. Combine-a com iogurte, queijos e outras fontes de proteína e gorduras saudáveis para prolongar a saciedade e ajudar na absorção lenta dos carboidratos.