Mitos e verdades da pressão alta

Ravenna Alves

A pressão alta é uma doença crônica comum e silenciosa, que pode causar complicações graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

A hipertensão arterial é caracterizada pela elevação persistente da pressão do sangue nas artérias. No Brasil, cerca de 30% da população adulta convive
com a condição.

“É comum que a pessoa não saiba que tem hipertensão até sofrer um infarto ou um AVC. Ela é silenciosa, os pacientes descobrem durante um atendimento ocasional”, diz o cardiologista Rafael Côrtes.

A hipertensão pode ser classificada como primária, quando não há uma causa específica, ou secundária, quando está relacionada a outro problema de saúde, como alterações hormonais ou uso de remédios.

Confira 10 mitos e verdades sobre a pressão alta:

Apesar de ser amplamente conhecida, a hipertensão ainda é cercada por desinformação. Veja a seguir o que é mito e o que é verdade sobre a condição:

1 – Hipertensão só afeta pessoas idosas
Mito. A doença pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive jovens e crianças, principalmente quando há histórico familiar, obesidade e sedentarismo.

2 – Histórico familiar influencia no risco de desenvolver hipertensão
Verdade. A genética é um dos principais fatores de risco. Quem tem familiares com pressão alta deve monitorar regularmente.

3 – A hipertensão aumenta o risco de infarto, AVC e problemas renais
Verdade. A pressão elevada afeta os vasos sanguíneos e pode causar complicações graves se não for tratada.

4 – Se eu me sentir bem, posso parar de tomar os remédios
Mito.
A ausência de sintomas não significa que a pressão está controlada. Interromper o tratamento por conta própria é perigoso.

5 – É só cortar o sal que a pressão volta ao normal
Mito
. Reduzir o sal ajuda, mas o controle da pressão exige hábitos saudáveis, perda de peso, exercícios físicos e até o uso de medicamentos.

6 – Controle do estresse é importante para manter a pressão estável
Verdade
. O estresse frequente pode contribuir para a elevação da pressão. Técnicas de relaxamento e pausas na rotina são indicadas.

TEXTO:
Ravenna Alves


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