Na sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o fato que chamou a atenção não foram belos gols ou lindas jogadas. O episódio em que o jogador Edenilson, do Internacional, denunciou ter sofrido racismo foi assunto na imprensa
Lateral direito do Corinthians, o português Rafael Ramos teria chamado de macaco o atleta do Internacional. Apesar de negar a injúria racial, Rafael precisou pagar fiança de R$ 10 mil e responderá a processo judicial
O caso de racismo envolvendo Edenilson, porém, não foi o único no futebol brasileiro. Relembre cinco episódios de injúria racial que aconteceram nos gramados brasileiros
Grafite 2005
Em partida pela Copa Libertadores, o São Paulo recebeu o Quilmes, da Argentina. Durante o jogo, Grafite foi chamado de macaco por Leandro Desábato. O jogador argentino ficou preso por dois dias, mas pagou fiança e foi liberado
Elicarlos 2009
Em jogo da Libertadores, no Mineirão, Elicarlos atuava pelo Cruzeiro e disse que foi chamado de macaco por Maxi López, atacante argentino então do Grêmio. Boletim de ocorrência foi registrado e Maxi teve de prestar depoimento
Obina 2010
Quando atuava no Atlético-MG, Obina foi chamado de macaco por alguns torcedores do Juventus, do Acre. Embora não tenha registrado ocorrência, o atleta respondeu marcando 5 gols na disputa, que teve o placar final de 7 x 0 para o Galo
Aranha 2014
Em 2014, o goleiro Aranha defendia o Santos em jogo contra o Grêmio, na arena em Porto Alegre. Durante a partida, um grupo de torcedores chamou Aranha de macaco. O clube gaúcho foi punido com a eliminação na competição
Gerson 2020
Em jogo no Maracanã, o então atleta do Flamengo afirmou que Ramirez, jogador colombiano do Bahia, teria dito: “Cala a boca, negro”. A denúncia não foi adiante na esfera criminal, e o STJD arquivou o inquérito