Yasmin Brunet é acusada de tráfico humano. Entenda o caso
Carina Benedetti
Sabe quando você quer ajudar alguém e acaba atrapalhando a própria vida? Foi o que aconteceu com Yasmin Brunet. A modelo foi acusada de sequestro e cárcere privado nessa terça-feira (18/10)
Tudo começou quando Yasmin entrou na live de uma das brasileiras que estão desaparecidas. O caso de Letícia Maia e Desirrê Freitas já está sendo investigado pelo Ministério das Relações Exteriores
As suspeitas são de que Letícia e Desirrê foram aliciadas pela influenciadora Katiuscia Torres, conhecida como Kate A Luz, que se autodenomina como coach espiritual
As meninas teriam se mudado para os Estados Unidos com a promessa de trabalharem como assistentes de Kate A Luz, mas fotos das duas foram encontradas em um site de prostituição, atividade que é ilegal nos EUA
O caso começou a movimentar a internet, e até Yasmin Brunet se mobilizou por causa da história. Letícia Maia fez uma live em seu Instagram, e Yasmin pediu que ela mostrasse o ambiente em que estava
Letícia se recusou e Yasmin rebateu: “O fato de você não estar mostrando [o quarto] só dá mais força a essa história estranha”. Kate A Luz, a coach, tentou mudar a narrativa ao envolver a modelo
Em seu perfil, a coach espiritual escreveu: “Sua put* desgraçada, vai ter uma maldição e magia negra especialmente com seu nome hoje, eu e Letícia vamos fazer”, disse. A história se inverte e Letícia acusa Yasmin de mantê-la em cárcere.
Na terça-feira, Letícia Maia publicou um vídeo no qual acusa Yasmin Brunet de sequestro e cárcere privado. De acordo com a jovem, ela conseguiu escapar do cativeiro, mas Desirrê continuava no local
A modelo afirmou que advogados já estão trabalhando nas medidas cabíveis. “Entrei nessa história buscando ajudar, mas agora vendo essa confusão que estão fazendo, entendi que buscam apenas atenção”
Letícia e Desirrê não falam com parentes há meses. Para tentar despistar as suspeitas, Kate A Luz declarou que as meninas estão bem, mas não querem falar com suas famílias, que seriam abusivas
Letícia alegou ter sido abusada pelo pai até os 15 anos de idade. A família negou e acredita que a mineira tenha sofrido uma lavagem cerebral ou que está sendo coagida a falar o que a coach manda
O Itamaraty reforçou que informações não podem ser divulgadas enquanto ocorre a investigação, mas que “está em contato estreito com as autoridades policiais norte-americanas” para resolver o caso